Este é o blog do Centro de Ensino Fundamental 24, trazendo informações relevantes sobre as atividades do CEF24, Secretária de Educação do Distrito Federal e assuntos ligados a educação. Sejam todos Bem-vindos!.
RSS

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

EJA a distância abre matrículas para novos alunos

Compartilhe no Facebook

21/12/2009

Serviço:CESAS - Centro de Ensino Supletivo Asa Sul

L2 Sul, SGAS 602 Projeção D

(61) 3901-2599 / 3001-3193

De 4 a 15 de janeiro, quem não pôde estudar no tempo adequado pode se matricular, fazer o curso gratuitamente na rede pública e concluir uma série em apenas um semestre letivo

Quem não pôde estudar na época adequada, se atrasou e hoje tem dificuldade para se deslocar até uma escola vai ganhar uma oportunidade para recuperar o tempo perdido: de 4 a 15 de janeiro de 2010, o CESAS – Centro de Educação de Jovens e Adultos Asa Sul vai abrir matrículas para novos alunos no EJA a distância – Educação de Jovens e Adultos. O aluno pode concluir uma série por semestre letivo.

Para efetuar a matrícula, que é gratuita, o aluno deve comparecer à secretaria do CESAS, na L2 Sul/602. Os documentos para a matrícula são os mesmos exigidos para a educação presencial – original e cópia do Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF), duas foto 3X4, e Declaração Provisória de Matrícula ou Histórico Escolar do estudante.

Após a matrícula, os alunos são cadastrados no AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem e-proinfo, recebem um login (usuário e senha) e são encaminhados para a capacitação em navegação no ambiente virtual. Os alunos devem comparecer para o cadastramento já com uma conta de email própria e ativa. A vida do aluno é facilitada se tiver conhecimentos básicos de informática (navegação web, editor de texto).

Cada semestre letivo está organizado em dois blocos de 10 semanas, perfazendo o total de 20 semanas por semestre. O aluno pode cursar, em cada bloco de dez semanas, de um a quatro disciplinas, no 2º segmento; ou de um a seis disciplinas, no 3º segmento.

As disciplinas são oferecidas via internet, por meio da plataforma disponibilizada pelo MEC – e-proinfo – e contempla o 2º (de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental) e o 3º (Ensino Médio) segmentos de EJA.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Falta sensibilidade nas salas de aula

Compartilhe no Facebook

Professores da educação infantil não estão atentos às necessidades individuais dos alunos, o que prejudica qualidade de ensino


Tamyris Amaral

Da Secretaria de Comunicação da UnB


Helena Lamenza/UnB Agência


Ouvir um aluno com atenção deveria ser natural ao trabalho de qualquer professor, especialmente daquele que ensina crianças pequenas. Mas a realidade em sala de aula é bem distante disso. Pesquisa realizada por aluna do mestrado da Faculdade de Educação mostra que os professores da educação infantil não são formados para dar atenção adequada a cada um dos alunos. Mas essa sensibilidade é essencial para identificar os anseios dos estudantes e aumentar a qualidade de ensino.

Leonília de Souza Nunes, autora do estudo Escuta Sensível do professor: uma dimensão da qualidade da educação infantil, propõe na dissertação defendida em novembro que os futuros educadores tenham uma nova postura em sala de aula: a da escuta sensível. O conceito, estudado em outras áreas do conhecimento como a Psicologia, ainda não faz parte do currículo dos cursos de Pedagogia no Brasil.

A ideia é mostrar ao universitário que é possível sim e, acima de tudo, é essencial ter sensibilidade com as crianças, dar atenção exclusiva a cada uma delas e manter o diálogo permanente em sala. “Se o professor tem sensibilidade para ouvir a criança e respeitar a sua individualidade, ele pratica a escuta sensível e é capaz de planejar suas ações de acordo com as necessidades apresentadas pelos alunos”, defende Leonília.

METODOLOGIA - A pesquisadora acompanhou, durante os meses de abril e agosto, duas professoras e 35 crianças, entre 4 e 5 anos de idade, em um centro municipal de educação infantil de Palmas, Tocantins. Nesse período, Leonília teve acesso aos planos de aula, trabalhos e regimentos da escola. A expectativa era encontrar um ambiente acolhedor nos colégios.

Mas, em muitos momentos, percebeu claramente o distanciamento das professoras em relação às crianças e a utilização de métodos nada construtivos para “educar” os alunos. Ela conta que uma das professoras dava desenhos de carinhas pretas para os desobedientes e carinhas amarelas para os comportados. “Essa atitude gera preconceito. A criança pode imaginar que, se o outro é negro, não é boa coisa”, critica.

Na observação dos métodos pedagógicos dos educadores, a pesquisadora identificou que os professores não conseguiam perceber, nas brincadeiras ou no silêncio das crianças, como as necessidades e os medos interferiam na formação deles. “A principal consequência é a insegurança. Algumas crianças tinham pavor de ir à escola. Outras, dificuldade de aprender o conteúdo. Essa sequela elas carregarão para o futuro. Pode abalar a autoestima da criança e a própria individualidade”, reflete.

FORA DOS CURRÍCULOS - Para Fátima Guerra, orientadora de Leonília, a pesquisa apresenta uma nova perspectiva para o professor no Brasil, principalmente os do ensino infantil. “Existem algumas ações isoladas, mas a escuta sensível não faz parte da cultura de formação do educador. Se você observar o currículo da Pedagogia, não vai encontrar nenhuma disciplina que trabalhe o assunto. Isso leva o professor a ter dificuldade de ouvir e de manter diálogos com as crianças”, explica a professora da Faculdade de Educação.

Com 22 anos de carreira docente, 16 deles dedicados à educação infantil, Leonília conta que sempre se preocupou em ouvir os alunos, mesmo em salas com até 35 crianças. “Já trabalhei em escolas particulares e públicas. Escolas que ficavam na periferia, onde os alunos chegavam com a roupinha rasgada. Trabalhei com alunos com diferentes deficiências. Essa experiência contribuiu muito para que eu desenvolvesse uma escuta sensível”, relata, justificando o interesse no assunto.

Leonília defende a ideia de que a dar atenção a cada aluno, mesmo em salas cheias, não é uma utopia. “No Brasil, existem professores que atravessam a nado um rio para dar aula. Alunos que estudam debaixo de árvores. Mesmo com todas as condições desfavoráveis, as crianças têm um excelente desenvolvimento de leitura, raciocínio lógico e matemático. Aí está a sensibilidade do professor. Se eu não tivesse trabalhado em sala de aula, diria que era um trabalho utópico”, ressalta.

Ela apresentará o resultado da pesquisa, em janeiro, a 500 professores da educação infantil de Palmas. Com eles, ela discutirá o conceito de escuta sensível. Também apresentará os quatro indicativos de qualidade que considera fundamentais para a educação: empatia, sensibilidade, diálogo e espelhamento de sentimento. Características que os professores que sabem ouvir com atenção seus alunos conseguem desenvolver. A pesquisadora ainda vai desenvolver um curso para trabalhar a escuta sensível com os professores dos municípios de Araguaina e Gurupi, em Tocantins.

Com a pesquisadora Leonília Nunes por email: leonilia.sn@gmail.com.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Todas escolas brasileiras terão de instalar bibliotecas

Compartilhe no Facebook

Por Camilo Gomide

site http://educarparacrescer.abril.com.br/

Toda escola de Ensino Fundamental e Médio deverá ter uma biblioteca. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que torna obrigatório a todas as escolas brasileiras, públicas ou particulares, a instalação de bibliotecas. O projeto, de autoria da ex-deputada federal Esther Grossi (PT-RS), também estabelece o número mínimo de quatro obras por aluno em cada biblioteca.

"Apenas ter bibliotecas não é o suficiente. Muitas escolas brasileiras têm bibliotecas, mas não possuem livros suficientes. Conhecendo as limitações do nosso país, propusemos uma quantidade modesta de quatro livros por aluno", diz Esther Grossi. Para se ter uma ideia, nos EUA são 10 livros por estudante.

Para a educadora e ex-deputada, a lei pode ajudar a melhorar o ensino brasileiro, na medida em que mostra às pessoas a importância das bibliotecas. "Realmente a biblioteca é a alma de uma escola, os livros contém um patrimônio cientifico e cultural da humanidade. Uma vez criado esse mecanismo, a sociedade é convencida da necessidade de investir nesse patrimônio".

Esther Grossi, no entanto, alerta que sem o empenho da sociedade a lei pode ser pouco eficaz. "A lei sempre tem seus limites, mas é um ponto de partida. Com a determinação legal, o ministério, os estados e municípios são induzidos a incluírem em seus orçamentos a verba para as bibliotecas. Mas não existe nada que tenha força só pela lei. É preciso uma pressão social", pondera.

O projeto de lei (PL 1831/03) foi aprovado na Comissão Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados por unanimidade em caráter conclusivo. A proposta depende apenas de análise do Senado para ser promulgada. Outra ação em prol da leitura que deve tramitar na câmara em breve, encabeçada pelo Ministério da Cultura, é a criação do Fundo Pró Leitura. A principal meta do fundo é criar pelo menos uma biblioteca pública por município brasileiro.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Semeando a Paz

Compartilhe no Facebook

O Evento Semeando a paz no CEF24 aconteceu no dia 05/12/2009, com o intuito de promover a paz e mostrar aos pais, responsáveis, comunidade, alunos e professores o sucessos dos projetos realizados no Centro de Ensino Fundamental 24, nesse ano de 2009.