Este é o blog do Centro de Ensino Fundamental 24, trazendo informações relevantes sobre as atividades do CEF24, Secretária de Educação do Distrito Federal e assuntos ligados a educação. Sejam todos Bem-vindos!.
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sábado, 22 de novembro de 2008

Os Agentes da Paz no jornal O Estado de São Paulo

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Saiu no Jornal O Estado de S. Paulo no DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2008, matéria sobre as ações tomadas pelo CEF24, bem como a importância dos Agentes da Paz. A reportagem é de João Domingos em Brasíl

No DF, atividades
reduzem violência
e vandalismo

Para mudar rotina, diretora trouxe pais para dentro de escola

João Domingos
BRASÍLIA
DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2008 CIDADES/METRÓPOLE C5

foto de ED FERREIRA/AE

Há um ano, o Centro de Ensino Fundamental 24, na periferia da cidade-satélite de Ceilândia, no Distrito Federal, foi alvo de vandalismo por parte de alunos. O quebra-quebra promovido por cinco adolescentes foi registrado em vídeo, a Polícia Civil abriu inquérito e os alunos foram transferidos.Um dos envolvidos morreu em 2008, após forte dor de cabeça. Comenta-se que apanhou numa briga e hematomas no cérebro provocaram a morte. Antes, duas garotas brigaram. Uma bateu a cabeça da outra no chão até provocar sangramento.
Inaugurado em 1998 no Setor P de Ceilândia,a mais populosa(cerca de 400 mil habitantes) e das mais pobres do Distrito Federal, a violência sempre acompanhou o CEF 24. Mas desde o início das aulas deste ano a situação mudou. A escola saiu das ocorrências policiais. As cem páginas de anotações de irregularidades preenchidas num semestre caíram para dez. A situação mudou tanto que no próximo dia 20 a diretora da escola, Sirlei de Lourdes Moreira, psicopedagoga de 38 anos que assumiu a função no início deste ano, falará ao Ministério Público sobre as suas medidas saneadoras.

Ela não fez mágica. Apenas procurou adaptar a escola a uma comunidade carente, em que os pais saem para trabalhar de madrugada e deixam os filhos sozinhos. "Muitos chegam aqui sem nenhuma noção de moral, de religião e mesmo de respeito familiar", diz ela. "A escola é uma extensão das casas. O melhor a fazer era trazer os pais para dentro dela." Assim, adotou-se o projeto Escola Aberta:nos fins de semana, qualquer pessoa da comunidade pode usar a escola para o lazer ou para cursos de caratê, judô, pintura,reciclagem de papel, atividades artísticas, construção de imãs de geladeira, futebol música,informática,dança e grafite. Os vizinhos adoraram. Tanto é que o muro da escola, que não ficava de pé, nunca mais foi derrubado por vândalos.


"As pessoas o derrubavam para entrar no terreno e fazer desmanche de carros ou usar drogas. Isso acabou", diz Sirlei.

Também acabou a pichação. Uma no atrás, as paredes da escola eram pichadas do teto ao chão, tanto do lado de dentro quanto do lado de fora. Hoje, não há sinal de pichação. A escola tem muitos alunos grafiteiros e eles cobriram as paredes externas com sua arte.Um deles é Bruno Alexandre,de12anos.Filho de motorista de ônibus e de manicure, diz que adora a escola.

Tanto que se inscreveu num programa inventado por Sirlei, chamado Agente da Paz. Já são 50 os alunos que aderiram ao grupo, que tem por missão promover a paz. "Estamos planejando atuar na creche", relatam Ana Carolina,de12anos,e Anne Nathane, de 13. "Porque as porradas começam quando as crianças são pequenininhas. Queremos que elas aprendam a não agir assim", dizem. A CEF 24 tem 1.870 alunos. Muitos, da zona rural, caminham até dois quilômetros para chegar à estrada onde um ônibus os pega. Desde o Escola Aberta, fazem questão de ir até lá também nos fins de semana.











segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Regimento Escolar das Instituições de Ensino da Rede Pública do DF

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Acesse o Regimento Escolar das Instituições de Ensino da Rede Pública do DF

domingo, 2 de novembro de 2008

GDF e Caixa assinam convênio que garante casa própria a 55 mil famílias

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Publicação: 24/10/2008 08:32 Atualização: 24/10/2008 08:31

Servidores públicos do GDF receberão ajuda para se livrar do aluguel e comprar a casa própria. Os funcionários poderão comprar imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal sem dar entrada. As facilidades valem para todos os servidores, da ativa e aposentados, independentemente do salário. O único requisito é ser concursado. O convênio entre GDF e Caixa será assinado na próxima sexta-feira, dia 31, em solenidade com a presença do governador José Roberto Arruda e da presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. A medida vai beneficiar pelo menos 55 mil famílias.


A Caixa vai financiar 100% dos imóveis e cobrar juros abaixo dos praticados pelo mercado. O valor exato da taxa ainda não está definido, mas a idéia é que elas sejam 1% mais baratas. O débito poderá ser quitado em até 20 anos e as prestações serão descontadas diretamente na folha de pagamento. “Nosso objetivo é oferecer uma oportunidade de moradia para todos os servidores públicos com 100% do valor financiado dentro do poder aquisitivo de cada um”, afirmou o governador Arruda. O programa beneficiará funcionários das administrações direta e indireta do GDF e inclui a Câmara Legislativa, o Tribunal de Contas e a Procuradoria do DF.


Não existem limites para a quantidade de participantes ou do valor a ser financiado. A proposta é que o servidor escolha o imóvel de sua preferência em qualquer cidade do DF. Ele poderá entrar no programa desde que tenha renda familiar compatível com a moradia escolhida. Ou seja, o valor da prestação não pode ultrapassar 30% do rendimento da família. Lotes, casas e apartamentos podem ser comprados com ajuda da Caixa até por quem já é dono de outro imóvel no DF, segundo o presidente da Codhab, Edo Freitas.


Existem 110 mil servidores ligados aos diferentes órgãos do GDF. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) estima que a metade deles não tem casa própria. Só entre os professores, a demanda por moradia é de 8.604, o que representa quase 30% da categoria na ativa, segundo o Sindicato dos Professores (Sinpro). É o caso da professora Meliane Cunha, 30. Há 11 anos, ela dá aula em escolas públicas do DF. Recebe R$ 2,1 mil líquidos por uma jornada de 40 horas semanais. Mas gasta um terço da renda dela com aluguel.


Meliane mora em uma quitinete na Asa Norte com a filha de 9 anos. Está de mudança para a Asa Sul, mas o novo apartamento ainda não é próprio. “O proprietário me pediu a quitinete, que ficou com a ex-mulher dele durante o divórcio”, contou. A professora vai pagar R$ 800 para viver em um espaço de 25 metros quadrados, mas diz que se submete ao preço alto para morar perto do trabalho. “Com o meu contracheque de professora, não consigo encontrar um financiamento. O mercado imobiliário em Brasília é muito cruel. A quitinete onde eu moro vale R$ 120 mil reais”, disse.


Zero de entrada


De acordo com o diretor-técnico da Codhab, Otto Ribas, é prática do mercado cobrar, pelo menos, 80% do valor do imóvel como entrada, que deve ser paga, no máximo, três meses depois da assinatura do contrato. “Na compra de uma casa de R$ 200 mil, por exemplo, a pessoa tem que pagar R$ 40 mil praticamente à vista. Mas ninguém tem uma poupança”, explicou. “Quem participar do programa, dará zero de entrada e vai parar de pagar aluguel para pagar prestações da casa própria”, acrescentou Freitas.


Quando o convênio for assinado, os interessados em participar do programa deverão procurar a Codhab. Será necessário fazer um cadastro na companhia, que vai assegurar que a pessoa é servidora concursada. Depois disso, o órgão vai encaminhar o processo para a Caixa. Antes de o financiamento ser aprovado, o candidato passará por uma entrevista, onde será traçado um perfil econômico dele para verificar suas condições de comprar um imóvel.


A Caixa Econômica informou, por meio da assessoria de imprensa, que o convênio não está totalmente formatado e que, por isso, não anunciaria nada por enquanto. Para Ribas, a Caixa não corre riscos de ter que arcar com prejuízos porque atenderá exclusivamente servidores públicos. “As prestações serão descontadas diretamente da folha de pagamento. O governo também dará chancela sobre a negociação. Assim garante-se que não haverá inadimplência. Por isso os juros serão baixos”, detalhou.


Servidores com rendimento familiar mensal de até 12 salários mínimos (R$ 4.980) terão ajuda ainda maior do governo para conquistar uma moradia própria. Dentro do projeto habitacional do GDF, há o Pró-Servidor, destinado apenas aos funcionários públicos. De acordo com o programa, o GDF vai distribuir lotes e subsidiar a aquisição de casas em apartamentos em cidades como Gama, Ceilândia, Samambaia e Sobradinho (veja arte).


Uma nova cidade será erguida apenas para servidores, perto de São Sebastião. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) pretende lançar até o fim do ano o edital de licitação para a construção dos primeiros imóveis das 8 mil unidades do Setor Mangueiral. As casas e apartamentos serão construídas por empresas particulares e vendidas aos funcionários. O governo, porém, vai subsidiar em até 80% a compra dos imóveis.


Márcio Paiva, 48 anos, sonha em conseguir uma casa no Setor Mangueiral. Ele é servidor do GDF há 25 anos e ganha R$ 2,6 mil por mês, com os quais sustenta a família, composta pela esposa e três filhos. Márcio nunca conseguiu comprar uma casa própria, pois teme os juros altos de um financiamento.


Aperto


“Imóveis no DF são muito caros. A gente vai procurar financiamento e a prestação nunca fica abaixo de R$ 1 mil. Não posso comprometer quase a metade do meu salário”, disse. Márcio mora de aluguel em Sobradinho e paga R$ 400 em uma casa de dois quartos.


A política habitacional do governo também prevê a distribuição de pelo menos 1 mil lotes em becos de Taguatinga, Gama e Ceilândia para militares e professores. Os primeiros, 556 becos no Gama, foram entregues para policiais militares e bombeiros no último dia 12. “Temos um conjunto de ações para atender a todas as categorias de servidores”, afirmou Otto Ribas, diretor-técnico da Codhab.


sábado, 1 de novembro de 2008

Agentes da Paz CEF-24

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O projeto Agentes da Paz foi lançado no dia 20 de setembro de 2008, para formalizar as ações do Centro de Ensino Fundamental 24 de Ceilândia.

Tem como objetivo promover a reflexão sobre a Cultura da Paz na escola, tendo como agentes os próprios alunos e alunas.

Esse grupo de alunas e alunos reúne-se todos os sábados ás 10h30, dentro das dependências do CEF-24, para deliberar as ações a serem realizadas durante a semana na escola.

Conheça as atividades que os Agentes da Paz já participaram:



  • Lançamento do Projeto Paz nas Escolas na Administração Regional de Ceilândia;
  • Visita a creche comunitária
  • Feira Cultural do CEF -24
  • Professor Nota 10
  • Terapia do Abraço

Conheça os agentes:

  1. Anne Nathane;
  2. Ana Carolina;
  3. Bruno Alexandre;
  4. Marcos Soares;
  5. Pedro Henrique;
  6. Ericles Endrew;
  7. Jéssica da Silva;
  8. Wellitany Tavares;
  9. Débora Cristina e
  10. Stefany Nunes.