quarta-feira, 26 de maio de 2010
Projeto Arroba ponto Bullying
O objetivo do grupo é levar a crianças, adolescentes, jovens e professores refletir sobre o que vem a ser Bullying e Cyberbullying, bem como uso adequado de novas tecnologias e redes sociais (internet, MSN, Orkut, etc), procurar evitar e coibir práticas de Bullying e Cyberbullying. Por meio de medidas esclarecedoras e informativas, dentro do ambiente escolar e fora deste ambiente, como os estabelecimentos de Lan´s Houses
Esse trabalho iniciou-se no ano de 2009 no Centro de Ensino Fundamental 24 de Ceilândia/DF, com estudantes do 9º ano, que sob motivação escolar e os constantes registro de ocorrências sobre Bullying e Cyberbullying, entre alunos e professores, e a constatação na qual os envolvidos não tinham conhecimentos sobre o que era Bullying ou Cyberbullying. Em vista disso foi constituído um pequeno grupo de alunos coordenados e orientado pelo monitor Willam´s (bolsista do Programa Bolsa Universitária do GDF). Os trabalhos foram direcionados ao desenvolvimento de atividades de conscientização que pudesse contribuir para o fim de todos os tipos de agressões, seja ela física, falado ou imagético (internet, figuras) dentro e fora, das dependências do Centro de Ensino Fundamental 24 de Ceilândia. Tendo como proposta a construção de uma cultura de paz.
O Centro de Ensino Fundamental 24 está situado no Setor QNQ 03 Área Especial B da Região Administrativa de Ceilândia ( Região Consolidada pelo Decreto nº 10, de 30 de junho de 1986, pelo governador José Aparecido de Oliveira), situada na periferia de Brasília, de população estimada em 2.455.903. Conforme fonte do IBGE, sobre a Contagem da População 2007 e Estimativas da População enviadas para o TCU em 14/11/2007. Ceilândia apresenta um dos maiores índices de habitantes, casos de violência, desemprego, má distribuição de renda, desigualdade social, e precariedade ao acesso aos serviços públicos do Distrito Federal. Aos trinta e nove (39) anos, ainda são identificados em Ceilândia os principais problemas sociais existentes nas periferias e nos grandes centros urbanos do Brasil.
O Centro de Ensino Fundamental 24 oferece ensino nas séries finais, com alunos com faixa etária de 11 a 16 anos, com uma quantidade de 910 alunos no diurno. No noturno, alunos a partir de 16 anos, formam turmas de EJA para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, com uma quantidade de 487 alunos.
A escola defronta se com uma realidade dura, senão trágica, de famílias desestruturadas, violência, exclusão, drogas, baixo poder aquisitivo. Nas proximidades da escola há uma quadra de esporte, um tanto quando depredada, na qual funciona como espaço de lazer e esporte. Há alguns estabelecimentos de Lan´s House´s, na qual são freqüentado por uma grade parte dos adolescente e jovens que não possuem computadores em suas residências. Muito desses estabelecimentos são utilizados por esses adolescentes e jovens para pesquisas escolares, diversão e entretenimento, alguns desses estabelecimentos operam sem qualquer registro ou alvará de funcionamento, em pequenos espaços das residências, e fazem uso de softwares sem qualquer registro legal ou validados.
Esse trabalho justifica-se pelos últimos acontecimentos envolvendo crianças, adolescentes e jovens em atos de Bullying e Cyberbullying, tanto na escola como fora dela, assim noticiado pelos meios de comunicação e noticiários diversos. E não havendo nenhuma medida mais atenuante dentro das Instituições de Ensino da Rede Publica de Ensino do Distrito Federal, muito embora a Promotoria de Justiça de Defesa da Educação tenha expedido recomendações ao uso e a fiscalização as Lan´s Houses, faltam medidas diretas no sentido de orientar e coibir essas ações.
É de fácil percepção a ausência e até mesmo a inexistência de profissionais de psicologia e psicopedagoga nas Instituições de Ensino da Rede Publica do Distrito Federal, que possam trabalhar ou desenvolver qualquer trabalho para esse determinado problema. Deixando as tarefas de assistência e acompanhamento de problemas psicológicos e comportamentais, a docentes remanejados ou alocados nessa função, sem uma formação especifica ou com um treinamento mínimo sobre certas situações.
Como supramencionados os fatos, essa proposta nasceu a fim de conscientizar todos e todas que fazem parte da comunidade escolar do CEF24, com relação aos atos de Bullying e Cyberbullying e também ser uma proposta para minimizar tal problemática, atendendo a multidisciplinaridade e interdisciplinaridade do conteúdo escolar. O trabalho, ocorrido no ano de 2009, constatamos que num universo de 241 alunos pesquisados, sendo 120 meninos e 121 meninas, obtivemos as seguintes quantificações as questões levantadas:
- => Alunos que já foram vítimas de Bullying e Cyberbullying: meninos 23 - meninas 35
- => Alunos que não foram vítimas de Bullying e Cyberbullying: meninos 82 - meninas 62
- => Alunos que não se lembram se foram ou não vítimas: meninos 19 - meninas 22
- => Alunos que sofreram humilhação: meninos 23 - meninas 32
- => Alunos que sofreram ameaças: meninos 50 - meninas 32
- => Alunos que sofreram exposição: meninos 5 - meninas 8
- => Alunos que sofreram agressões: meninos 10 - meninas 10
- => Alunos que sofreram chacotas: meninos 17 - meninas 0
- => Alunos que tiveram a reação de isolar-se após atos de Bullying e Cyberbullying: meninos 5 - meninas 5
- => Alunos que tiveram a reação de revidar de maneira violenta, após atos de Bullying e Cyberbullying: meninos 20 - meninas 13
- => Alunos que tiveram a reação de ignorar após atos de Bullying e Cyberbullying: meninos 44 - meninas 50
- => Alunos que tiveram a reação de tristeza após atos de Bullying e Cyberbullying: meninos 4 - meninas 24
- => Alunos que comunicaram aos responsáveis da escola após atos de Bullying e Cyberbullying: meninos 27 - meninas 18
- => Bullying e Cyberbullying aluno que já ouviram falar, mas não sabiam o que era: meninos 24 - meninas 32
- => Bullying e Cyberbullying sim, alunos que sabiam o que se tratava: meninos 27 - meninas 28
- => Bullying e Cyberbullying, alunos que nunca tiveram o interesse em saber: meninos 47 - meninas 7
- => Alunos que já ouviram falar de Bullying, mas não de Cyberbullying: meninos 14 - meninas20
- => Alunos que já ouviram falar de Cyberbullying, mas não de Bullying: meninos 0 - meninas 0
Com base nos dados levantados, partimos em direção de prover informações a alunos, pais, comunidade e professores sobre o que vem a ser Bullying e Cyberbullying, seus meios de atuação e diagnósticos de ocorrências. Realizamos as seguintes atividades durante o segundo semestre de 2009:
=> Sessão de filmes pertinentes ao tema
=> Espaços de debates e informação sobre o que vem a ser o Bullying e Cyberbullying
=> A confecção e distribuição de folders
Com essas atividades conseguimos atingir algumas das nossas propostas previstas em nossa avaliação. A entrega, a todos os alunos, do material informativo, folders, produzido pelo grupo e tivemos pouquíssimos descartes desse material pelos alunos e professores. Os alunos do 7º, 8º e 9º anos participaram dos espaços de debates e a apresentação de filmes sobre o assunto e o índice de registros das ocorrências, de Bullying e Cyberbullying, na qual obtivemos uma diminuição significativamente desses registros, no ano de 2009, dentro da escola, proporcional ao nível de conscientização de todos os envolvidos. Contamos com a parceria da Promotoria da Educação, Dra. Jaqueline Ferreira Gontijo (PROEDUC), da estudante de Psicologia do IESB, Lígia Silva: Vice Presidente Júnior IESB - Consultoria e Mercado.
Esse ano de 2010, retomaremos as nossas atividades, com uma nova formação do grupo. Isso porque, os alunos que comporam anteriormente o grupo estão cursando o Nível Médio, formaremos um novo grupo com alunos dos 7º, 8º e 9º anos. Noticiaremos as nossas atividades nesse espaço.
Logo abaixo segue algumas fotos do projeto em 2009.
Espaço de debate com os alunos do 6º ano
Apresentação aos alunos sobre o que ver a ser Bullying e Cyberbullying Palestra realizada para os alunos do 9º ano, com base em pesquisas realizadas pelos membros do grupo @.Bullying
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Computadores de escolas públicas estão fora do ar
Durante mais de um mês, Auta tentou pegar uma declaração na escola onde a neta estuda. A menina precisava do documento para conseguir o passe estudantil. O problema é que o sistema de informática, que atende todas as escolas públicas, saiu do ar no dia 19 de abril.
Depois de muito insistir, ela conseguiu a declaração improvisada. “Sempre vinha cobrar. Acho que o povo já não aguentava mais de tanto que eu cobrava. Mas depois deu certo”, conta a agente de limpeza Auta Rodrigues Sampaio.
O sistema de informática saiu do ar porque o contrato não foi renovado. A Prodata, que prestava o serviço, estaria envolvida no suposto esquema de corrupção do GDF. O governo contratou outra empresa, a ID 2, no dia 23 de abril. Mas, até agora, o sistema está sem funcionar em várias escolas. Pelo menos 25% delas ainda não conseguem emitir documentos como boletins e históricos escolares, regularmente.
Em Planaltina, o Centro de Ensino Fundamental 4 tem 2,5 mil alunos e é uma das escolas que sofrem com a demora da regularização do serviço. Os boletins deveriam ter sido entregues no início deste mês. Até hoje, nada. As pilhas de documentos se acumulam. Na quinta-feira (20) o programa foi instalado em um dos computadores, mas os outros dois continuam sem o sistema.
“Dentro das possibilidades, a gente está atendendo todos os pais que chegam e sempre temos uma resposta. Mas realmente está muito complicado”, diz a diretora da escola Elizabete Lustosa.
“A gente nunca tem uma reposta clara de quando retorna, do que vai ser feito, se vai mudar o programa ou se vai continuar o mesmo. A gente não tem resposta de nada e, infelizmente, ficamos à mercê desta situação”, reclama o secretário escolar Alain Souza Cruz.
As empresas Prodata e ID 2 não responderam as ligações do Bom Dia DF. Em nota, a Secretaria de Educação informou que o trabalho de instalação dos programas nos computadores é progressivo e espera que, em breve, o sistema volte ao normal em todas as escolas.
Luísa Doyle / Luiz Quilião
Bom Dia DF
24/05/2010
UnB- Inscreva-se no vestibular até 30 de maio
O 2º Vestibular 2010 abre 3.958 vagas, sendo 3.174 no Sistema Universal e 784 no Sistema de Cotas para Negros. Para participar, acesse www.cespe.unb.br/vestibular/2vest2010 . Taxa: R$ 80. Candidatos sem acesso à internet podem usar os computadores espalhados nos campi da UnB, das 10h às 17h (exceto sábados, domingos e feriados). A seleção ocorre nos dias 19 e 20 de junho em Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Planaltina, Sobradinho e Taguatinga – e nas cidades de Formosa (GO), Goiânia (GO), Valparaíso (GO) e Uberlândia (MG). Para obter a isenção de taxa, o candidato deverá comprovar pertencer à família em situação de vulnerabilidade socioeconômica, conforme instruções constantes do anexo deste edital. >Mais Informações: 3448 0100.
1.2 O candidato que desejar obter isenção de pagamento de taxa de inscrição para o 2º Vestibular de 2010 da UnB deverá:
a) acessar o endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/vestibular , informar o número do seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e preencher os formulários de solicitação de isenção ali disponíveis, das 9 horas do dia 26 de abril de 2010 às 23 horas e 59 minutos do dia 29 de abril de 2010;
b) devolver os formulários de solicitação de isenção preenchidos, junto com a documentação completa solicitada
A Arte contra a Violência
CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO