Málcia Afonso
Ascom- Secretaria de Educação do Distrito FederalAssessoria de Comunicação - ASCOM
6 de outubro, 2009
No Ensino Fundamental, serão avaliados alunos da 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries (duração de oito anos), 3º, 5º, 7º e 9º anos (duração de nove anos) e séries finais das classes de Aceleração de Aprendizagem. No Médio, fazem as provas alunos da 3ª série. Na EJA serão avaliados os concluintes dos três segmentos.
Os estudantes da rede pública deverão comparecer às escolas em seus horários habituais de aula, pela manhã, à tarde e à noite. As provas, no entanto, serão aplicadas nos seguintes horários, em toda a rede pública:
Manhã: das 8h30 às 11h30,
Tarde: das 13h30 às 16h,
Noite: das 19h às 22h.
Na rede particular, serão avaliadas somente as séries regulares do Ensino Fundamental de oito e nove anos e o Ensino Médio. A aplicação das provas seguirá os horários normais de funcionamento de cada instituição educacional.
O material necessário é apenas borracha e lápis comum para a 2ª série/3º ano do Ensino Fundamental e caneta preta para as demais séries.
No mais, só é preciso manter a tranqüilidade. O SIADE – Sistema de Avaliação do Desempenho das Instituições Educacionais do Sistema de Ensino do Distrito Federal é uma forma de saber em que a escola está se saindo bem e em que ela precisa melhorar.
“Esse diagnóstico viabiliza a adoção de medidas para melhorar a qualidade da educação no Distrito Federal”, destaca o secretário de Educação, José Luiz Valente. “Desde a sala de aula individualmente até as cidades e o DF como um todo terão seus resultados tabulados, ou seja, os problemas podem ser atacados caso a caso e/ou como um todo, conforme a necessidade”, esclarece.
Para os estudantes, especificamente, o secretário tem um recado. “Participem e dêem seu melhor. Nenhuma prova contém as tais pegadinhas, tão temidas em disputas que têm por objetivo promover ou eliminar candidatos, como exames de fim de ano e vestibulares. No SIADE, queremos saber se as habilidades desenvolvidas pelas escolas alcançaram o objetivo de preparar cada estudante.”
Quem precisar sair de sala para ir ao banheiro ou beber água poderá fazê-lo sem nenhum problema. Não há perigo e nem sentido para cola, já que a ideia não é aprovar ou reprovar o estudante e sim avaliar o desempenho da escola por meio dos resultados apresentados.
Com isso, professores e diretores terão melhores condições para identificar quais componentes curriculares precisam ter suas metodologias revistas e elaborar os planejamentos pedagógicos. Para as famílias, e para os próprios estudantes, o SIADE é um termômetro para que saibam a que qualidade de ensino estão tendo acesso. Para o governo, o SIADE é fundamental para a definição de políticas públicas da Educação.
As provas são iguais para as redes pública e privada e seguem a mesma metodologia de elaboração. O número de questões em cada uma varia de 10 a 13, de acordo com a série do estudante. A complexidade também é balanceada. Todas as provas contêm 40% de questões fáceis, 40% de dificuldade média e 20% de difíceis.
Outro aspecto importante é que são aplicadas provas diferentes para cada estudante, envolvendo os mesmos conhecimentos. A ordem entre as questões fáceis, médias e difíceis também varia em cada uma. “Deixar as perguntas mais difíceis para o fim em todas as provas poderia refletir negativamente e de maneira distorcida na avaliação, já que a tendência é que o estudante esteja mais cansado nos momentos finais e isso poderia induzi-lo a erro”, explica a coordenadora de Avaliação, Gláucia Guerra Araújo.
Uma novidade este ano é quanto aos componentes curriculares que serão avaliados. Para as 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, séries finais das classes de aceleração de aprendizagem e concluintes do 1º e 2º segmentos da Educação de Jovens e Adultos, além de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Redação, serão aplicadas provas de História e Geografia. Já para o Ensino Médio e 3º segmento da EJA também haverá provas de Filosofia e Sociologia.
Neste ano, além das famílias de estudantes da rede pública, também os pais e responsáveis por estudantes de escolas privadas foram convocadas a participar do SIADE por meio do preenchimento de questionários, que começaram a ser distribuídos em 1º de outubro.
Neles, há desde perguntas sobre as condições sócio-econômicas e a estrutura em casa para a realização dos deveres, até questões sobre as expectativas que os pais e os próprios estudantes mantêm em relação à escola, incluindo aspectos como segurança e interação com a comunidade escolar.
Desta segunda edição do SIADE participam 170.516 estudantes de 554 escolas públicas. Na rede privada, farão as provas 5.019 estudantes que frequentam as 28, das 34 instituições que estão participando este ano, que oferecem as séries e etapas avaliadas. Seis oferecem só Educação Infantil e serão avaliadas por meio de questionários dirigidos aos pais, alunos e gestores. Estão sendo avaliadas, entre os 476 colégios particulares do DF, os com recredenciamento previsto para 2010.
O credenciamento das escolas privadas é válido por cinco anos. A participação nas avaliações do SIADE é compulsória para as instituições particulares no ano anterior ao seu processo de recredenciamento. As demais podem participar em caráter voluntário. Para que continuem funcionando, as instituições educacionais credenciadas pelo poder público e mantidas pela iniciativa privada precisam demonstrar melhoria no ensino por meio do aprimoramento administrativo e didático-pedagógico, qualificação de recursos humanos, modernização de instalações e de equipamentos.
A avaliação de rendimento dos estudantes é um dos três componentes do SIADE. O sistema também engloba as avaliações da gestão compartilhada e da gestão regimental das instituições educacionais. Com isso, permite um mapa amplo e completo de todos os aspectos envolvidos na educação.
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